Chapter 50: Encontro entre Ortega e Suzana
Entretanto na UPT, enquanto o R.V estava em missão com os seus alunos a capitã Nicole estava muito contente por finalmente tirar um dia de folga, o Zane Williams estava acompanhando a Hanna Scarlatti em sua viagem até a Inglaterra, Tang San estava com a sub capitã Natália na central de inteligência, quanto ao resto decidiram sair para se divertir.
Aproveitando as a folga Ortega Nzinga decidiu sair mais uma vez clandestinamente para se encotrar com a Suzana, para facilitar o encontro eles foram no mesmo local onde estiveram da primeira vez.
—Ortega você veio mesmo!—disse a Suzana.
—É Claro que vim, da vez passada foi tão divertido que não vejo motivos para não aparecer novamente—disse o Ortega.
Suzana abraçou ele bem forte e disse.
—Que bom que você pensa assim, nunca estive tão próxima á um humano, e olha que nem é ruim como eu pensei.
Ortega olhou para o lado baixando a cabeça e disse.
—Eu estou mais para um monstro do que um humano.
Suzana sorriu e disse.
—Porquê você diz isso? Você tem todas as características de um humano, olha só para mim, tenho a pele cinzenta, manchas pretas no rosto, os meus dentes são que nem folhas de serras, estas sim é que são características de alguém que certamente não é humano.
Ainda olhando para baixo Ortega disse.
—Esquece o que eu disse, não vale a pena.
Suzana decidiu não issistir no assuno e o segurou pelas mãos e disse sorrindo.
—E se a gente fosse para o parque se divertir?
Os dois foram andando muito sorridentes enquanto se divertiam sem olhar nas consequências.
Logan estava com muitas saudades de sua mãe então resolveu ir vê-la, mas, assim como o ortega ele estava saindo sem ser visto porém o Zeca Jorge o viu e o seguiu, após correr vários quilómetros com sua motorizada ele se apercebeu que alguém estava seguindo ele e já perto da casa de sua mãe, ele parou em uma esquina e começou a observar o perseguidor.
—Quem é você?—questionou o Logan.
Zeca Jorge parou sua moto e tirou o capacete.
—Você sabe que não podes abandonar a UPT quando bem entenderes, e se surgir uma missão para a tua equipe?—questionou o Zeca Jorge.
—A Hanna foi para a mansão Scarlatti na Inglaterra e o Zane Williams a acompanhou, ou seja, não haverá missões para a minha equipe até no próximo mês—disse o Logan.
Zeca Jorge olhou para o lado meio aborrecido.
—Tchic... A minha também tem folga hoje, então não quero ficar parado, vou acompanhar você —disse ele.
—Está bem, eu estou indo visitar minha mãe vamos, ela faz uma comida super deliciosa—disse o Logan.
Logan e o Zeca tiveram que deixar seus veículos a uma distância considerável da residência para não chamar muita atenção e continuaram o caminho a pé.
Enquanto isso Ortega e Suzana acabavam de sair de uma sala de cinema, para não serem visto pela população eles esconderam suas presenças através da zona temporal.
—O filme demorou uma enternidade para terminar—resmungou a Suzana após eles estarem em um local vazio.
—Eu estou exausto, isso deve-se ao facto de termos que a ativar a zona sempre que estamos em público, além de nos cansar nos faz ver que o resto do mundo está muito lento—explicou o Ortega.
Suzana lembrou que uma vez o Luan havia voltado bêbado á Júpiter, e que ele havia explicado que bebeu uma bebida muito boa chamada maruvo.
—Ei, e se a gente bebesse maruvo?—questionou ela.
—Maruvo? Eu não sei se isto ainda existe—responde o Ortega.
—Como assim? Se até eu que vivo longe deste planeta, sei que a bebida ainda existe!—disse a Suzana.
Ortega não queria que a Suzana soubesse que ele quase se fundiu com a zona negativa e que agora ele tinha o controlo de 60% de todos os Ztime que existem no mundo, ele não queria ser usado como arma para acabar com uma guerra mais uma vez.
—Bom, o maruvo é uma bebida tradicional Angolana, mas faz una anos que não vejo por isso deduzi que parou de ser produzida—disse ele para disfarçar.
Suzana ficou meio triste e disse para ele.
—Então você não sabe mais onde comercializam? Que triste, queria mesmo experimentar isso, o Luan disse que era muito bom.
—Quem é o Luan?—questionou o Ortega.
—É um amigo meu, também é um demónio do tempo.
Ortega parou por umo momento, ele não queria deixar a Suzana triste, então pegou no seu telemóvel e disse.
—Olha pedemos pesquisar se há uma zona onde vendem comida cazeira, é nestes locais onde geralmente vendem este tipo de bebida.
Ortega pesquisou e para a sua sorte havia um estabelecimento no próximo quarteirão.
—olha que sorte a nossa, isso fica mesmo aqui perto—disse o Ortega.
Ortega pegou a mão da Suzana e ambos correram até o pequeno mercado. Ao chegar eles sentaram em uma mesa e pediram um prato clássico em Angola, o "funge com calulu e feijão de óleo de palma"
—O que é essa coisa? Parece pegajosa—questionou a Suzana enquanto apalpava a parte superior do funge.
—Apenas prove e depois me diga o que você achou.
Suzana tirou uma colher funge e a mergulhou no molho de calulu e quando pós na boca ela sentiu algo tão macio quanto o pudim porém não é doce nem salgado, o molho de calulu acrescentava um gosto de arrepiar as papilas gustativas de bom que era. O rosto da Suzana ficou verlho e deu um leve gemido seguido de um grito.
—Ai que bom, isso é muito bom.
Suzana começou a comer descontroladamente, Ortega sorriu enquanto olhava para ela e disse em seu íntimo.
—Ainda bem que você gostou.
Depois de comer dois pratos de funge com calulu e feijão de óleo de palma a Suzana questionou.
—Essa é a única comida de origem do teu país?
—Claro que não—disse o Ortega e continuou—temos também o mufete, cachupa, a papa de candumba, a fumbua e muito mais.
—Sério isso? Eu quero provar todas—disse a Suzana com entusiasmo.
—Vou convidar você em uma próxima altura para provares um pouco de tudo—Ortega bateu palmas e continuou dizendo—Por agora vamos beber cinco litros de maruvo até acabar.
A empregada do estabelecimento trouxe consigo dois copos e uma garrafa de cinco litros cheia de maruvo e disse.
—Sirvam-se avontade.
Ortega e a Suzana começaram logo a beber sem parar enquanto metia a conversa em dia, os dois pareciam muito felizes e não estavam levando em conta o tempo.
Enquanto isso, Logan e Zeca já haviam chegado em casa da Magda Manuel, mãe do Logan.
—Toc... Toc...—som ao bater a porta.
Magda abriu a porta e ao ver seu filho ela ficou muito feliz e o recebeu com um grande abraço.
—Filho, que bom voltar a ver-te.
—Eu também estava com muitas saudades mãe—disse o Logan ao abraçar sua mãe e continuou dizendo—Este é o Zeca Jorge, um colega lá da UPT.
Magda passou a mão sobre a cabeça do Zeca Jorge e disse.
—Seja bem-vindo, sentem-se vou fazer algo para comermos ao jantar.
Zeca Jorge olhou para o Logan e disse.
—A tua mãe é muito adorável e linda, não teria problemas em seu ter padrasto.
Logan deu um forte beliscão no braço do Zeca e disse.
—Eu vou matar você se faltares com respeito a minha mãe seu maldito.
Zeca gemeu um pouco devido a dor, mas não reclamou, ambos se sentaram e ficaramm a espera da comida, depois de 1 hora e 30 minutos a camida focou pronta, Magda havia cozinhado mufete (peixe grelhado acompanhado com babana fervida, batata doce fervida, mandioca fervida, salada, feijão de óleo de palma) e sumo de múcua para acompanhar.
Os olhos do Zeca Jorge brilhavam de felicidade ao ver a comida, fazia tempo que não comia tão bem pois na UPT não fazem pratos exóticos.
—Bom apetite—disseram eles simultâneo e logo após começaram a comer.
Dos 3, Zeca é quem estava comendo muito rápido e pedindo sempre mais.
—Então filho, como tem sido na UPT, o plano junto dos agentes da polícia foi concluído?—questionou Magda.
Logan baixou sua cabeça e disse.
—Quase isso mãe, conseguimos estar diante dos traidores humanos no final eram dois incluindo um capitão, um deles morreu e o capitão está preso em uma das nossas instalações.
—Oh céus, como um capitão foi capaz de fazer isso?—questinou Magda Surpresa.
Ao ouvir aquilo Zeca Jorge disse.
—Espera ai, eu ouvi sobre a morte do Laborinho e o aprisionamento do Ezequiel Santos, mas quanto aos teus companheiros policiais, o que aconteceu com eles?
—Eles estão mortos, infelizmente apenas um deles sobreviveu—disse o Logan.
—Ãhm, lamento—disse o Zeca Jorge, após olhar para a Magda ele disse sorrindo—Senhora Magda, tem sobremesa?
Magda ficou admirada com a insensibilidade do Zeca mas mesmo assim não disse nada, foi a cozinha, pegou a papa de candumba e deu para ele.
A papa era mole, de cor cinza e com cheiro muito bom, já conhecendo a mesma ele não teve assim grande admiração apenas ficou comendo.
Magda chamou seu filho até a cozinha para para conversar, assim que o Logan chegou recebeu logo um abraço de sua mãe.
—Dá para notar em seu rosto o quanto você está destroçado por dentro.
Logan começou a chorar ao lembrar de tudo e disse.
—como não ficar destroçado mãe, primeiro morreu o Ozil e a Liriane, a seguir foram a Carla Jamila e o inspetor Lukoki, parece que todo o mundo que se aproxima de mim morre.
—Calma filho, não pense dessa forma, são apenas acasos da vida, você precisa se recompor e fazer com que as mortes dos seus amigos não seja envão—disse a Magda.
—Mas como eu posso fazer isso? Nem sequer consegui apanhar o responsável por tudo isso e para piorar também não consigo dominar a zona temporal.
Magda ficou tentando consolar o seu filho enquanto chorava.
Entretanto Ortega e a Suzana haviam terminado a primeira garrafa de 5 litros e pediram a segunda, ambos já estavam muito bêbados, conversavam sobre coisas engraçadas até a Suzana mudar de assunto.
—Sabes, eu tenho os poderes de uma andarilho, consigo entrar na cabeça de qualquer pessoa e descobrir os seus segredos mais profundos—disse ela com uma voz oca e com o corpo todo mole devido a bebedeira.
Ortega estando no mesmo estado se aproximou dela disse.
—Sério, você não está lendo a minha mente neste momento não é?
—Claro que não, acredito que se tivesse alguma coisa você me contaria.
Ortega sorriu e disse.
—Tens toda a razão.
—Me fale um pouco sobre os seus poderes, eu notei que você consegue invocar Ztimes na nossa primeira batalha—disse a Suzana.
—Bom, para ser sincero esta é a unica habilidade que tenho e nem sei como adquiri ela—disse o Ortega sorrindo.
—Não minta para mim, os teus poderes têm alguma coisa haver com a zona negativa?—questionou a Suzana.
—Você acha que um ser como eu sobreviveria a Zona negativa?
Suzana aproximou-se muito do rosto do Ortega e disse.
—O capitão Ezequiel uma vez nos disse que capitã Rose forçou entrada na zona negativa, apesar de ter ficado lá apenas por 30 minutos ela matou 5000 Ztimes durante esse tempo.
—Se você sabe disso também deves saber qie lá existem exatamente 10 milhões de Ztimes ou seja 60% dos Ztimes em todo universo—explicou o Ortega.
A explicação do Ortega deixou a Suzana ainda mais curiosa.
—Quem foi que lhe deu todos esses dados.
—Porquê a gente está tendo essa conversa? Já bebemos o suficiente a gente devia ir—disse o Ortega para fugir do assunto.
—Sim, a minha boleia chega em 1 minuto, vou aguardar o convite para provar mais alguma comida—disse a Suzana enquanto sorria.
—Até mais!—disse o Ortega sem conseguir se levantar devido a bebedeira.
Após Suzana ir embora Ortega se concentrou e disse em seu íntimo.
—Anulamento de veneno.
O efeito do álcool passou em um piscar de olhos, ele levantou e voltou para a UPT. Todos os Ztimes bem como os Juizes do tempo e o próprio Barão do tempo tinham a habilidade de anulação de veneno, Ortega Nzinga não ficou de fora pois agora ele era um portal que dava acesso direito á zona negativa, o lar dos Ztimes.
Suzana caminhou duas quadras até encontrar um portal aberto, próximo do portal ela encontrou o Listogan.
—Você bebeu?
Suzana não respondeu, apenas atravessou o portal, ao chegar do outro lado ela disse de imediato.
—Luan, agora entendo porquê você gosta de estar bêbado, a sensação é mesmo boa—diase a Suzana ao se deitar sobre o chão.
—Essa é a minha menina—gritou o Luan.
Andrade de almeida se levantou e disse.
—deixem de brincadeira, o senhor Drill acabou de chegar.
Suzana logo ativou a anulação de veneno, todos eles olharam para o Drill e disseram em simultâneo.
—Seja bem-vindo senhor Drill.