Chapter 157: O profissional
Após as besteiras…
João e Viper começaram a andar em uma direção, Jackie estava procurando respostas com o guia que estava ainda parado ali sem vontade de se mexer.
Jade ficou chateada com o que ele disse, mas depois da resposta de seu tio, ela sabe que é por causa da seção 13 ou se não, seria realmente um criminoso.
No caminho…
Viper estava curiosa: Porquê disse aquilo?
João:
Desde o dia em que cheguei na casa do Tio até o dia em que sai do país, tinham pessoas checando minha vida e monitorando a cada movimento meu, até mesmo me adicionando como possível ameça.
Tentaram coletar digitais e DNA entregues pelo Jackie, mas, pelo menos, eles não vasculharam minhas coisas do mesmo jeito que também não fazem na loja do Tio, isso é só porquê tem medo de mexer com o que não sabem, mas o que dei a eles foi catalogado e estão procurando métodos de aplicar em armas militares.
Viper não acreditou: Isso é paranoia sua, eles não fariam…
João tirou um tablet do nada com as imagens da sessão 13, também a lista de contatos e ficha de cada um em contato com Jackie.
Viper reconheceu: Aquela joia, não é a sua flor de lótus?
João explicou: Essa é que presenteei a família Chan quando nos conhecemos no ano novo Chinês.
Os dois chegaram na frente de uma área com um denso bambuzal, que parecia estar separado do resto.
João: Agora é só esperar a luz da lua chegar aqui… Em 3… 2… 1….
O bambuzal desapareceu e um templo apareceu no lugar.
Viper surpresa: Então era verdade!
João começou a subir as escadas olhando para alguns rolos de tapete ou pedaços de armaduras no caminho, usando o poder mental ele estava juntando tudo.
Viper ficou surpresa: Uau! Que feitiço é esse? Parece o Talismã do Galo.
João: Só Poder Mental comum.
Ele parou na frente da porta principal.
João: Espere! Tem uma barreira especial e uma maldição aqui.
Ele chamou: Olá ~ Alguém poderia nos receber?
Tudo estava em silêncio por um tempo e então uma menina apareceu saindo de trás de uma pilastra, Viper queria aproximar, mas foi parada por João.
João: Oi! Você é a menina daquela aldeia aqui perto?
Menina: Vocês foram enviados de lá?
João: Fiquei sabendo por acaso, se quiser posso te levar para casa.
Menina ficou triste: Eu não posso sair, me tornei guardiã do templo!
João tocou na barreira e coletou informações então entendeu.
Menina ainda emotiva:
Meu nome é Xu-lin, por favor ouçam minha história…
… Em uma noite fria, sai para juntar lenha e me perdi, encontrei esse templo para me abrigar, mas nos primeiros raios de sol o templo desapareceu e tudo que estava dentro dele, desde então ele surge sob a luz lua cheia e sou obrigada a manter os invasores fora.
João perguntou: E o antigo guardião?
Xu-lin: Ele já tinha conseguido escapar de alguma forma, então, passei esses 5 anos tentando encontrar um jeito de escapar daqui também.
Viper notou: Invasores… E se você nos convidar? Talvez você não precise nos expulsar.
Xu-lin: Posso tentar.
João: Meu nome é João e pode chamar ela de Viper.
Xu-lin: João e Viper, pode entrar como meus convidados!
Viper olhou para João.
João: Funcionou, a barreira se abriu, agora já sei como tira ela daqui, mas vamos visitar o templo primeiro.
Xu-lin: Sério?
João: Claro! Mostre o lugar para nós, mas tem que ser rápido, antes que outros venham.
Depois que eles entraram, ela os guiou pelos corredores e escadas mágicas que não possuem direção para cima ou para baixo, Viper estava chocada ao ver esse tipo de magia.
Então ela nos levou para o lugar principal, que é a biblioteca.
Viper: Não vi nenhum tesouro ou relíquia até agora.
João: Aquelas armaduras possuem 5 ou mais séculos, valem mais que o chamado tesouro que você procura! Agora, se tocar nesses pergaminhos é capaz de desmanchar, então vou guardar tudo e recuperar depois.
Viper e Xu-lin: Como?
Ele chamou sua mala que surgiu do nada, então abriu o compartimento interno mostrando uma escadaria.
Elas viram tudo na biblioteca flutuar e entrar na mala, quando acabou ele foi até uma estante e abriu uma parte secreta, então tirou um pergaminho em boas condições.
Xu-lin: Esse parece diferente dos outros.
João: Sim, ele foi protegido por magia, a maioria das pessoas de hoje em dia não sabem o motivo desse feitiço existir e querem roubar ou destruir.
Viper: Você veio atrás dele?
João: Só soube dele agora! Aprendi enquanto guardava os outros pergaminhos, pretendo guardar em um lugar realmente seguro, esse templo não é mais seguro desde que o antigo guardião saiu.
Xu-lin não entendeu: Porquê?
João: Pelo que descobri, diferente de você ele é um Mago Chi que ficou preso porquê estava procurando isso.
Com isso João guardou ele na biblioteca da mala e a fechou.
João sorriu: O quê mais tem aqui no templo?
Ela começou a mostrar as salas de armas, armaduras, porções, orações e outras coisas, com isso João e Viper jogavam tudo na mala, até que chegaram na sala de entrada novamente, João pegou as armaduras e tapetes então colocou tudo na mala.
Xu-lin: Uau! Tudo ficou limpo em menos de uma hora!
Viper estava animada: Somos profissionais!
João: Agora Xu-lin, entre na mala e se enrole em um tapete, a barreira não pode tocar em você quando sair e até o dia começar, você não pode deixar a luz da lua tocar em você.
Ela olhou para o lugar que eles jogaram o monte de coisa e ficou com medo.
João e Viper: Não tenha medo, confie em nós!
Então ela pegou na mão deles e começou a descer as escadas, depois de um tempo ele fechou e os dois deram as mãos.
Viper tremendo: É agora!
João rindo: Vamos querida!
Eles deram um passo para fora da porta e saíram sem problema, então ela ficou feliz e deu um beijo no rosto dele agradecendo.
Ele continuou a mover os corpos e tapetes do lado de fora pela escadaria então logo ele saíram da área do templo.
Entrando na floresta de bambu João guardou as armaduras e tapetes então devolveu os corpos para as escadas.
João: Vai lá dentro ver como ela está, eu vigio aqui fora.
Viper entrou e rapidamente voltou só para perguntar sobre a mala, depois de algumas respostas ela voltou e foi cuidar da menina.
João pensou: Acho que o poder do colar, já retirou a maldição dela no momento em que segurou minha mão para descer as escadas.
Meia hora depois…
Viper saiu quentinha e com cheiro do meu shampoo, ela e Xu-lin tomaram banho, então depois que colocou a menina para dormir ela saiu.
Viper: Quase esqueci que estava em uma mala, muito bom!
João convidou: Você está livre esse fim de semana?
Viper: Não sabia quanto tempo ficaria aqui, então liberei esse tempo, porquê?
João: Então vamos para minha casa depois de deixar Xu-lin em casa.
Viper: Tem certeza de me deixar perto dos seus tesouros?
João riu: Meus tesouros são bons para ver e só para isso, mas estou curioso para ver quanto tempo leva para um ladrão tentar devolver o que roubou.
Viper surpresa: Eles não estão amaldiçoados, estão?
João sorriu: Estamos em um mundo muito perigoso, tecnologia não é tudo!
Nesse momento Jade apareceu.
Jade aliviada: Que bom que encontrei vocês aqui! ~
Viper: Aconteceu alguma coisa?
Jade: Você não vê filme? Fui buscar lenha, essa era a chance de um monstro aparecer e me sequestrar…
Ela então olhou para o lado e viu o Templo de Lótus.
Jade: De onde isso saiu?
Viper: Esse é o Templo de Lótus.
Jade: Vocês não estavam indo para o templo?
João: Já voltamos, só estamos esperando a noite passar.
Jade confusa: Hã? Estacionou longe?
João confuso: Hã?
Viper mudou de assunto: Quer que eu te leve para seu tio?
Jade: Oh! Está interessada! ~
Viper suspirou: Achei que você estava perdida.
Jade: Vamos lá… Espera! Ele vai ficar sozinho?
Viper: Ele está cuidando da mala, vamos!
As duas saíram e João ficou encostado em uma árvore ao lado da mala, durante esse tempo ele estava restaurando os pergaminhos e coletando informações.
Jade não sabe que as estátuas sumiram, mas sempre tem alguém perguntando se entrei em contato com ela.
João suspirou: Espiões…
Viper caminhou com Jade enquanto conversava com ela.
Jade: O quê há com ele?
Viper foi direta: Não é você que não ligou para ele até hoje?
Jade: Ninguém me deixa ligar, você sabe!
Viper: Mas porquê você não conversou com ele quando teve a chance?
Jade: Não sei! Eu estava com raiva que ele falou aquilo do tio Jackie.
Viper: Mas, João não roubou ninguém e o Jackie começou a tratar ele assim.
Jade: Jackie só está estressado com os demônios.
Viper apontou para a verdade: Ficar agindo como espião não cansa mais?
Jade: Mas, ficar na loja do Tio é muito chato.
Viper provocou: Ele me convidou para passar o fim de semana na casa dele.
Jade chocada: Vocês vão ficar no apartamento sozinhos o fim de semana inteiro? ~ Ei! ~ Pede o Tio para me deixar ir!
Viper rindo: Não sei se ele vai aceitar.
Elas chegaram no acampamento e o monge guia ficou espantado por um momento, mas logo ficou calmo novamente.
Jackie gritou: Jade, falei para não se afastar!
Jade: Mas, não fui longe e encontrei com Viper.
Jackie: Vocês estão perdidos?
Jade: Encontrei o Templo.
Jackie: Quê? Encontrou?
Jade: De onde eles estavam dava para ver.
Jackie: Então porquê não entraram?
Viper: Decidimos passar o fim de semana no parque, melhor que ficar nessa floresta chata.
Jade: Ei! Tio Jackie me deixa ir? A Viper me deixa em casa!
Jackie: Não! Jade, você tem que…
Ele pensou nos compromissos recentes com a Sessão 13 com cuidado e decidiu.
Jackie: Pode ir, mas você vai ter que fazer seus todos seus deveres de casa nessa semana.